Rosela, joão-gomes, groselha, azedinha, quiabo azedo e quiabo-de-angola, vinagreira... Não importa muito a denominação que a Hibiscus sabdariffa L. recebe por onde passa. Ao encontrar essa planta de cálice vermelho e sentir o seu característico sabor azedo, não há quem resista à tentação de usá-la na cozinha. Apesar dos que acreditam que ela se origina do continente asiático, as mais fortes teorias são que a África seja mesmo a sua terra natal. Planta de fácil cultivo, é encontrada freqüentemente em regiões de altas temperaturas, não exige solo muito fértil e não sucumbe facilmente aos ataques de insetos. É a típica planta que só precisa de sol e um terreno úmido para ser bem cultivada.
Austrália e Alemanha utilizam usas flores na culinária. Aqui no Brasil, o Maranhão é o estado em que esse arbusto faz mais sucesso dentro da cozinha. Ganha destaque por ser o ingrediente principal do Cuxá, prato resultante de várias colonizações, refletindo hábitos das culinárias portuguesa, africana e árabe.
Estas fotos foram tiradas no dia da colheita promovida pleo CSA.
Foi um dia bem frio e belo aqui na Demétria.
Depois da colheita fomos presenteados com este por do sol.
RECEITA: ROSELA EM CALDAS
Pote de compota previamente higienizado (fervido)
Flores de rosela
3 partes de água para 2,5 de açúcar (preferência cristal)
Numa panela levar a fervura a água com o açúcar, mexendo sempre. Deixar reduzir uns 2 dedos.
Juntar as flores de rosela, deixar cozinhando até a calda dar uma leve engrossada e sua cor já ser de um rosa-vinho intenso.
Colocar imediatamente no pote de compota, tampar e ferver por 5 minutos em banho-maria previamente montado. Esse processo fará o vácuo na compota, para melhor armazenagem. Consumir por 6 meses.
A parte externa da flor é comestível. Seu interior guarda a cápsula das sementes que é de gosto amargo e textura fibrosa.
Fonte: http://falandoabobrinhas.wordpress.com/
Fotos: Lara Valente